- Sophie, espera aqui rapidinho. Papai vai se arrumar e já volta, ok? - Louis disse, colocando a pequena Sophie, sua filha, em cima do sofá enquanto um desenho aleatório passava na TV.
- Papaaaaaaaaaai! Papaaaaaaaaaaaaaaaai! Papaaaaaaaaaaaaaaaaaai! - Sophie voltou a chamar o pai, que estava só de bermudas, e voltou correndo. - Faz uma trança no meu cabelo? - ela olhou para Louis com aqueles olhinhos de cachorro pidão, e Louis por um momento se arrependeu de ter gerado alguém com olhos tão lindos, que ele não podia acreditar serem iguais ao dele, e sim mais bonitos.
- Ok... Senta aqui no meu colo. - ele suspirou, enquanto ela sentava em seu colo.
Os longos cabelos dourados de sua filha o atormentavam. É claro que ele sabia penteá-los, o problema é que a menina sempre gostou de tranças, essas que Louis nunca soube fazer. "Droga", ele se xingou internamente. Tentava recordar de quando sua irmã o ensinou a fazer tranças, porém ele não conseguia se lembrar. Pegou o cabelo liso de Sophie e o prendeu em um rabo de cavalo alto e malfeito, e ao tentar trançá-lo, apenas fez alguns nós um pouco piores do que aqueles que eram feitos no banho. Louis bufou e praguejou baixo o suficiente para que sua filha não o ouvisse. Por fim, desistiu de fazer a tal trança, e para não chatear a filha, deixou como estava.
- Pronto, Sophie. Agora espera aqui só mais um pouquinho que o papai vai pegar sua bolsa. - então Louis levantou e voltou para seu quarto.
Enquanto isso, na casa de s/n, a mesma fazia uma longa e linda trança em sua filha, Beatrice. Os longos e negros cabelos da menina iam aos poucos formando uma trança espinha de peixe, a que a sua filha mais gostava. Ao terminar, tirou a filha de seu colo e, antes de voltar para o quarto, disse:
- Bea, vou me arrumar agora. Fica quietinha aí, tudo bem? - sorriu para a menina, animada com o passeio ao parque.
- Tá bom, mamãe! - e voltou sua atenção para a TV, que passava um dos desenhos que ela mais gostava.
S/n colocou um vestido, mas logo pensou no parque e em sua filha a chamando para brincar, então trocou suas roupas e calçou os tênis. Por fim, pegou as coisas necessárias e colocou em sua bolsa, minutos depois saindo de casa.
Louis estacionou o carro em uma das vagas restantes, que eram poucas devido à grande movimentação no parque aquela manhã. Pegou a bolsa de sua filha, saiu do carro, deu meia volta e abriu a porta para que Sophie saísse. Logo os olhares estavam sobre ele e sua filha. Louis não gostava daquilo. Apesar de ser um pai solteiro, não gostava e nem queria toda aquela atenção. As mulheres que o observava eram mais velhas, e poucas delas tinham atitude para conversar com ele, e as que tinham geralmente eram confiantes demais para seu semblante tímido e reservado. Ah, e mais uma coisa: Louis era de uma boyband famosa, o que só aumentava a atenção.
- Papai, papai! Posso ir naquele brinquedo? - Sophie puxava a bermuda de Louis, chamando sua atenção.
- Vai lá, Sophie. - ele sorriu para a filha, que logo soltou sua roupa e saiu correndo para brincar. Louis sentou em um dos vários bancos do parque e ali ficou, observando sua filha, até receber uma ligação de Daniel.
S/n pegou seu livro dentro da bolsa e distraidamente começou a lê-lo, sentada em um dos bancos da praça vendo sua filha brincar animadamente em um dos brinquedos. Alguns minutos depois, se assustou com um choro e sua filha a chamando.
S/n's POV
- Mamãe, mamãe! - Beatrice gritou. - A menina se machucou! - ela veio em minha direção, e peguei minhas coisas, a seguindo e encontrando uma menina com o joelho machucado, chorando.- Oi, querida... - me abaixei, falando com a menina. - Qual é o seu nome? - acariciei seus cabelos bagunçados, na tentativa de fazê-la se acalmar.
- S-sophie... - a menina disse, aos poucos parando de soluçar e enfim de chorar.
- Onde é que está sua mamãe? - ajudei Sophie a levantar e se apoiar em minha mão.
- Mamãe não tá aqui, mas papai tá bem ali! - ela apontou para Louis.
"Ah, Louis, o famoso pai do parque", pensei. "Devia ter reconhecido pelos olhos." Rapidamente levei Sophie para Louis, que estava conversando no telefone com um amigo, imaginei.
- Hm... Senhor? - chamei o pai de Sophie, que estava bem à minha frente.
- Sophie! - Louis a pegou nos braços e a colocou em seu colo. - O que aconteceu, pequena? - ele a perguntou, examinando o machucado.
- Eu caí, papai. Tá doendo. - a loirinha choramingou.
- Vem, vamos pra casa que eu vou cuidar... - interrompi Louis, que parou de arrumar as coisas.
- Se quiser eu tenho uma maleta de pronto-socorro na minha bolsa. - mostrei a bolsa, envergonhada. - Sophie, quer brincar com Beatrice ainda? - perguntei à menina, que assentiu, e olhei para seu pai, que sorriu em forma de agradecimento.
Sentei ao seu lado e peguei a maleta, com o necessário, e comecei meu trabalho. Sophie ficou no colo de Louis enquanto eu fazia o curativo, e Bea a essa hora já havia sumido. Ao terminar, Sophie me olhou com aqueles olhos de cachorrinho abandonado e fez uma carinha irresistível.
- Tia, você pode fazer uma trança bonita igual a que você fez na Bea em mim? - pediu. Sorri, olhando para a menina angelical à minha frente. - O papai tentou fazer, mas eu acho que ele não sabe fazer trança no cabelo, porque não ficou bonita igual a que você fez na Bea.
- Claro, Sophie! Senta aqui. - a puxei para o meu colo, e aos poucos, fui desembaraçando os nós feitos com meus dedos. - Uau. - soltei uma risadinha.
- Eu sou um desastre de pai. - ele riu de si mesmo. Ao terminar a trança, Sophie pulou de meu colo.
- Vai lá brincar com Beatrice. - sorri para a loirinha, e ela saiu correndo. - Cuidado, Sophie! - ouvi as gargalhadas dela enquanto ia se distanciando. Quando ia pegar minhas coisas para voltar, Louis segurou em minha mão.
- Hey. - ele sorriu. - Fica aqui. - sorri de lado e concordei, um pouco tímida demais para puxar assunto. - Então... ehrm... Que tal qualquer dia desses a gente marcar pra Bea ir brincar com a Sophie lá em casa? - olhou para mim, ainda com o mesmo sorriso. - Você também podia me ensinar a fazer tranças.
- É uma ótima ideia. - sorri, olhando para seus olhos azuis, e horas se passaram enquanto ficávamos conversando sobre qualquer coisa.
"Louis é bem melhor do que parece", pensei. "Bem melhor..." e sorri com meus pensamentos, enquanto conversava com o pai solteiro mais lindo que já havia conhecido.
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Hey, girls! Eu sei que provavelmente não vai ter nada de leitura, mas ok HAHAHAHAH esse 1s ficou meio lixoso, mas me deu a ideia então eu fiz, haters gonna hate u.u
Como ultimamente eu tenho voltado a maior parte da minha criatividade pra poesias (projeto de colégio :p) e dentre essas ideias não me vêm nenhuma boa o suficiente pra postar, eu ando completamente meio sumida. I'm sorry.
Porém, já editei alguns capítulos de Kiss You Demons e vou postar SOON. (Beliebers lembrem-se do Justin, significa a mesma coisa HEHEHEH)
Então é isso, beixons na bonda, babies <3
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